Resenha critica

TERAPIA OCUPACIONAL NO SUS: REFLETINDO SOBRE A NORMATIZAÇÃO VIGENTE

O artigo das autoras Rafaela Oliveira Santos Beirão e Cinthia Kalyne de Almeida Alves teve como objetivo principal identificar a inserção da terapia ocupacional no SUS e mostrar como e em quais àreas ela pode atuar dentro desse sistema.
Para isso, foi feito um levantamento das portarias do ministério da saúde nos ultimos 10 anos. Foi pesquisado as portarias que se referiam a terapia ocupacional e suas àreas de atuação caracterizando as possibilidades de inserção da profissão nas Redes de Atenção à Saúde. Das 12.933 portarias publicadas,51 faziam referência a Terapia Ocupacional, 10 foram revogadas e 41 estão vigentes, sendo que 6 delas foram republicadas.
O terapeuta ocupacional tem a possibilidade de se inserir no SUS pelas portarias que tem o intuito da melhora de vida, interação social, e independencia nas atividades de vida diária, como na àrea da saúde mental, na traumato-ortopedia, na neurologia, na atenção à pessoa com deficiência, na reabilitação visual, atenção cardiovascular, tratamento de fissura lábio-palatina, assistência aos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), entre outros.
Na atenção básica, ele atuará em comunidades, postos de saúde e atendimento à domicilio, no nível de média complexidade, atuará em ambulatórios e enfermarias, e na alta complexidade atuará em hospitais e instituições de longa permanência.
Pode-se observar que a Terapia Ocupacional obteve avanços tanto em relação aos programas quanto à inclusão nas tabelas de procedimentos para organização dos serviços de saúde, um dos maiores avanços da normatização do SUS para a profissão foi no ano de 2002, em que a TO ganha grande espaço dentro da política de saúde mental do SUS, na atuação em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Entretando, mesmo com esses significativos avanços, ainda não foram normatizados procedimentos específicos/privativos do terapeuta ocupacional.
O artigo em questão tem uma boa