resenha critica

Faculdade Mauricio de Nassau. Juvêncio Terra- FJT
Disciplina: Genética Curso: Psicologia
A Ilha resenha
Mais um filme sobre clonagem humana e menos uma oportunidade para se refletir de forma coerente e racional sobre as questões científicas, éticas, culturais e religiosas ligadas ao tema. A ilha,um filme de Michael Bay, é um blockbuster de ficção científica como outro qualquer, com inovações tecnológicas para todo lado. Não é bem esse o tipo de filme que me faz ir ao cinema. O que despertou meu interesse foi seu tema central: a clonagem. Embora não seja recente, o debate sobre a engenharia genética ganhou mais espaço a partir do nascimento, em 1996, de Dolly, o primeiro mamífero clonado. A ovelha morreu em fevereiro de 2003, mas as pesquisas e controvérsias em torno da clonagem estão apenas começando. O filme, no entanto, parece não levar em conta a atualidade do tema e não dá espaço para aquilo que cientistas envolvidos em pesquisas com células-tronco e clonagem terapêutica sonham conseguir: a produção de tecidos humanos sem precisar da clonagem reprodutiva, uma técnica repudiada em todo o mundo. Ao contrário, A ilha mostra apenas um sistema medonho criado pelo ambicioso doutor Merrick que oferece aos seus clientes algumas décadas de vida a mais, a troco de alguns milhões de dólares. As ''apólices de seguros'' são os clones dos clientes, que seriam sacrificados quando seus donos precisassem de uma ''peça de reposição''. Merrick criou um mundo subterrâneo, uma espécie de laboratório totalmente controlado, para cultivar os clones de seus clientes. Obra de engenhosa criatividade, mas completamente fora da realidade: os clones nascem já adultos após 12 meses de gestação, passam por um processo de implementação de lembranças e depois vivem relativamente como máquinas, sem raciocínio próprio, senso de curiosidade ou sentimentos como o amor. Até que toda uma linhagem de ''produtos'' apresenta um defeito grave - questionar o que faziam ali, como em