resenha critica

Antes de começar realmente a minha crítica devo esclarecer sobre a minha forma de qualificação dos filmes, em estrelas.
Na minha perspectiva um filme tem várias formas de ser classificado, seja pela história, personagens, fotografia…, para mim o mais importante é o que este transmite quando o estou a ver. Eu sinto alguma coisa quando assisto certa cena? Identifico-me e envolvo-me com as personagens?
Tenho a certeza que já todos vimos filmes com cenas muito “dramáticas” ou cruéis e que apesar de tudo existe alguma coisa, que falta ou está a mais, que nos torna indiferentes àquela situação.
Posso estar a ir contra a opinião de muitas pessoas com o que vou dizer mas opiniões são opiniões e, os filmes baseados em romances de Nicholas Sparks são para mim um óptimo exemplo do tipo de filme dramático e sofredor com o qual não me identifico e não sinto praticamente nada ao assisti-lo, exepto indiferença e frustração.
Devo referir ainda que apesar deste factor ser o mais importante para mim quando assisto a um filme, os restantes não deixam de me ser indiferentes ou de ter algum peso.
Após este prelúdio sigo então para o objectivo deste texto, apresentar-vos a minha perspectiva sobre o filme The Book Thief.
A adaptação da obra literária de Markus Zusak, A Rapariga que Roubava Livros decorre ao longo da Segunda Guerra Mundial e segue a história de Liesel Meminger, uma rapariga que vive nos arredores de Munique e que rouba livros. Um bestseller muito aclamado, com mais de 80 milhões de cópias vendidas e traduzido em 40 idiomas que infelizmente ainda não tive oportunidade de ler pelo que, não poderei fazer uma comparação directa com a obra literária.
Passando para o filme, este tem como narrador a voz da Morte (Roger Allam) e, apesar de não ser uma presença muito constante, esta oferece-nos detalhes e sentimentos sobre as personagens e faz-nos mais sensíveis à sua realidade, afinal todos vamos morrer um dia.
Esta é uma obra que toca muitos temas sensíveis, abandono e