resenha critica

1073 palavras 5 páginas
A escola está preocupada em ensinar, e não em fazer o aluno aprender a pensar. A chegada do professor Keating (Robin Williams) ao internato mexeu com as estruturas da instituição, baseada nos princípios da EXCELÊNCIA-TRADIÇÃO-DISCIPLINA-HONRA. Embora ex-aluno da Welton School, Keating ensinava um estilo dito revolucionário nas suas aulas de literatura inglesa e no relacionamento proposto aos seus discípulos. O resultado é possível de se imaginar. As cenas se passam em 1959 e colocam em evidência os conflitos entre o conservadorismo expresso pela direção exercida pelo Nolan (Diretor) e o jovem mestre, que entra na sala de aula assoviando a 1812, para espanto dos seus engravatados alunos. Logo depois, manda arrancar as folhas de Introdução à Poesia, demonstrando assim seu modo de ensino, sob a alegação de que era um texto superado. Keating permite que os seus alunos subam nas mesas, joguem futebol, incentiva Neil a ser ator, contrariando o pai autoritário, que o retira da escola, ameaçando-o com uma academia militar. Pressionado e angustiado, Neil se suicida, com o revólver do pai. Questiona-se até onde deve ir à autoridade paterna, chocando-se com a vocação do filho, este amparado pelo professor compreensivo e amigo. Após o suicídio, a família de Neil processa a escola, responsabilizando-a pelo desvio do jovem adolescente. E a culpa recai sobre Keating, para quem a verdadeira educação é a que induz o indivíduo a escolher o que gosta, o que está dentro de si, e não o que lhe é imposto. Por isso mesmo, faz da legenda latina carpe diem (aproveite o dia) o seu lema permanente. Quando preciso, as aulas eram dadas no pátio da escola, com forte sensibilização do aluno para o objeto do estudo, sem passar pela teorização. “Dead Poets Society” mostra as relações entre autoritarismo e liberdade, pais e filhos, colegas entre si. Aliás, o filho focaliza, em fortes contornos, a figura do dedo-duro Cameron, um lourinho subserviente, que criticava o professor querido da turma,

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