resenha critica
A autora propõe no seu texto o discernimento entre o alfabetizado e o letrado, podendo concluir – se que alfabetizado é o que é capaz de escrever, mais não desenvolve a leitura, ao contrario do letrado, que além de escrever consegue discernir o que esta escrito. Como por exemplo, em 1991 a folha de São Paulo, ao divulgar o resultado do censo declarando que pelos dados apenas 18% eram analfabetos, acrescenta: “mais o numero de desqualificados é muito maior”, desqualificados, segundo a matéria, eram aqueles que embora declarando saber ler e escrever um bilhete simples, tinha menos de quatro anos de escolarização, sendo assim analfabetos funcionais. São as situações de uso da leitura e da escrita e o valor que se dá a essas práticas sociais que configuram um ambiente alfabetizador, um contexto de letramento, e um espaço de reflexão sobre como funcionam as coisas no mundo da escrita. Entre muitos fatores em relação á reformulação da alfabetização, há um fator o qual nos chamou a atenção, a necessidade de rever a formação dos professores das series iniciais do ensino fundamental, de modo á torna – lós capazes de enfrentar o grave e reiterado fracasso escolar na aprendizagem da língua escrita nas escolas brasileiras. O letramento valoriza de forma parcial importante conquista como prazer da leitura pelo ato de ler e escrever e a inserção nas práticas sociais da leitura e da escrita, mais fragilizam o acesso da criança ao sistema alfabético e as convenções da escrita, deixando em segundo plano a imprescindível exploração sistemática do código e das relações entre grafemas e fonemas. Como consequência dissocia equivocadamente o processo de letramento do processo de alfabetização, como se um dispensasse ou substituísse o outro, ou como se primeiro fosse apenas o período de preparação ao acréscimo posterior a tarefa restrita de alfabetizar nesta proposta entende –