Resenha critica
DISCIPLINA: PORTUGUÊS
PROFESSOR (A): LAURENICE
RESENHISTA: JULIANA ALENCAR SILVA
SÉRIE: 2º ANO “A” TURNO: MANHÃ
DATA: 23/11/2010
OS MELHORES CONTOS DE MACHADO DE ASSIS
Assis, Machado de, 1939-1908. Melhores Contos: Machado de Assis/ Edla Van Steen [Direção]; Domício Proença [Seleção]. – 16. Ed. – São Paulo: Global, 2010. (Coleção Melhores Contos)
A partir da leitura feita sobre “Os Melhores Contos de Machado de Assis”, organizado por Domício Proença Filho e divididos em 29 contos, podemos observar que Machado de Assis investigou com profundidade o homem universal, nas personagens cotidianas, indo bem mais além da crítica a sociedade. Seus contos, sobretudo a partir de “Papéis Avulsos”, são obras-primas de análise psicológica, alegorização social e interpretação de fraquezas humanas. Machado de Assis consegue expressar com facilidade o espaço das narrações, as características dos personagens, principalmente as mulheres, trazendo na maioria das vezes contos que detalham o dia, mês e ano. Há, portanto, determinadas características que tem aproximado homens de todos os lugares, épocas e raças, no entanto, considerados contos atuais. Em “Um Homem Célebre”, “A Causa Secreta” e “Cantiga de Esponsais”, o autor faz uma análise psicológica de tipos humanos. Em “Conto Alexandrino” e “A Igreja do Diabo”, o narrador relata experiências audaciosas que revelam intenções filosófico-doutrinárias sobre as contradições humanas. Em “O Espelho”, “O Anel de Polícrates” e “Teoria do Medalhão” há uma dramatização, recurso que é ulitizado com o único propósito de criar a ilusão de imediato. A narrativa “A Cartomante” retrata uma situação de adultério (como também em “A Senhora do Galvão”) e confirma a tendência realista para destruir e ridicularizar o casamento romântico, e também há uma ironia machadiana que se reflete, sobre tudo,