RESENHA CRITICA A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
FILME ‘A REVOLUÇÃO DOS BICHOS’
GEORGE ORWELL, 1999.
O filme A revolução dos bichos (original: Animal farm) dirigido por Jhon Stephenson e lançado pela primeira vez em 1999 nos Estados Unidos da América é uma adaptação do livro de George Orwell de mesmo título, o qual em suas metáforas revela uma aversão ao autoritarismo, à centralização do poder, à alienação, entre outros, características bem comuns de uma ditadura militar. Contudo, analogias podem ser feitas com algumas cenas desse filme em relação à educação, intersetorialidade e a interdisciplinaridade. O cenário da maior parte do filme é uma fazenda pertencente a Jones, um alcoólatra endividado que, em decorrência de seu vício, agride fisicamente seus animais e maltrata-os deixando-os muitas vezes passar fome.
Cansados com os maus tratos de Jones, os animais reúnem-se no celeiro para ouvir o animal mais sábio (o porco Major) relatar o sonho que havia tido na noite anterior. O mesmo, fala sobre o destino dos animais sob a perspectiva humana: os animais nascem, são alimentados até crescerem e são mortos cruelmente. E o sábio orienta a todos os animais que o homem é responsável pelo sofrimento dos animais e só a remoção do homem do seu meio trará liberdade e igualdade aos mesmos. Além disso, o velho Major ensina que todos os animais devem ser uma unidade e uma irmandade e da importância da luta pelo igualitarismo e, então, após proferir os princípios do animalismo é acidentalmente morto por Jones. Com a morte do velho Major, Snowbow, um dos porquinhos que sabe ler e escrever, escreve os princípios do animalismo e preconiza a necessidade de uma revolução. Os animais, então, resolvem fazê-la. E, certo dia avançam e atacam os proprietários da fazenda e estes não resistem e fogem para a cidade. A fazenda é dominada pelos animais que se organizam para prosseguir com a sua administração (colheita, ordenha, etc.), até um novo nome a fazenda recebe (Fazenda animal).