Resenha critica sobre Identidade
Quem sou eu? Frase típica de quem perdeu a memória, mais de acordo com o livro Psicologias (de ANA MERCÊS BAHIA BOCK, ODAIR FURTADO, MARIA DE LOURDES TRASSI TEIXEIRA , cap. 14), é mais complexo do que se imagina, os autores discutem a relação estreita entre os conceitos de identidade e diferença.
Ela coloca que a identidade é relacional,isto é , depende para existir de algo fora dela, de uma outra identidade que ela não é. A identidade se distingue pelo que ela não é, sendo marcada pela diferença.
O que resulta numa aproximação entre os dois conceitos, sendo que a identidade é o referencial a partir do qual se define a diferença e a diferença, por sua vez, é o referencial a partir do qual se define a identidade, sendo uma dependente da outra.
Assim a pessoa vai construindo gradualmente sua identidade e individualidade, muitas vezes ao contrario do que a sociedade e familiares esperam, pois tudo ao seu redor influenciam, sendo eles amigos, família, e o ambiente onde moram.
E as pessoas estão em constante mutação, sempre estarão buscando se renovar, pois o “Eu” dela quer se diferenciar pegando alguém como exemplo, como a mãe, pai, amigos, “pega” o que mais se identificam, e transforma na sua identidade.
E depois de ter sua identidade “criada”, começa os conflitos, as dúvidas, fazer ou não o certo, o que a sociedade impõem, ser ou não ser, certo ou errado, quando o sujeito para e pensa: Quem fui eu ontem? Quem sou eu agora? Esses processo de mudança ocorre de modo intenso e confuso, são momentos importantíssimos da vida, aonde a pessoa se redefine o seu lugar no mundo.
Então fala-se sobre o estigma, a marca que essa pessoa vai levar para sua vida, sendo ele de modo pejorativo como sexual, aparência, cultural, portador de alguma doença, religião, são valores negativos para a maioria da sociedade que tem dificuldade de lidar com o diferente.
Portanto entende-se que as pessoas estão sempre em processo de mudança. E você , Quem é você ?