Resenha Critica PB
Psicoterapia Breve 7º Semestre
Resenha Crítica – Texto 12
As funções egóicas no processo terapêutico
As funções egóicas são divididas em: Funções egóicas básicas – são voltadas para o mundo exterior, para os outros e para aspectos de si próprio:- percepção, memória, pensamento, previsão, exploração, execução, controle e coordenação de ações; Funções egóicas defensivas - têm como finalidade neutralizar ansiedades por meio de diversas modalidades de manipulação de conflitos criados entre condições de realidade, impulsos e proibições:- dissociação, negação, evitação, projeção; Funções integradoras São funções de terceira ordem, ou seja, que constituem um estrato funcional superposto hierarquicamente aos anteriores. Permite uma coesão, uma organização, uma convergência entre funções antagonicamente estabelecidas.
As funções egóicas básicas e defensivas não podem ser colocadas lado a lado mas atuam simultaneamente através de ação e influencia recíproca. As funções básicas influem na configuração do repertório defensivo.
Os efeitos das funções egóicas abrangem: adaptação à realidade, senso e prova de realidade, controle de impulsos, regulação homeostática do nível de ansiedade, maior tolerância à ansiedade e à frustração com capacidade de espera, produtividade, capacidade sublimatória, integração e coerência de uma diversidade de facetas da pessoa. Um grande ponto de controvérsia é a noção de adaptação à realidade, pois é uma noção fundamental na discussão dos critérios de normalidade e cura.
São algumas qualidades das funções egóicas: A autonomia é relacionada à possibilidade da existência de certo funcionamento egóico não perturbado pelo compromisso de suas funções no manejo dos conflitos - “área do ego livre de conflitos”; A força de cada uma delas, e a de seu conjunto, podem ser verificadas pela eficiência adaptativa que as funções alcançam em comparação com o montante de exigências a que estão submetidas; A plasticidade