RESENHA CRITICA MANOELA BELLORINI

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FACULDADE DA SERRA GAÚCHA
Manoela Bellorini
Arquitetura e Urbanismo – 8º semestre

RESENHA CRÍTICA

TIBURI, Marcia. Direito Visual à Cidade: A estética da PiXação e o caso de São
Paulo.
1 CREDENCIAIS DA AUTORA
Marcia Tiburi é filósofa, editora da TRAMA, professora PPG Interdisciplinar em Educação , Arte e História da Cualtura na Universidade Presbiteriana
Mackenzie em São Paulo.
2 RESUMO DA OBRA
O texto Direito Visual à cidade começa definindo a pixação como um ato tanto estético como político nas grandes cidades, dando destaque para São Paulo que é a mais citada pela autora Marcia.
A autora interpreta que muitas pessoas usam a pixação para mostrar o seu espaço na cidade, elas não expressam qualquer caráter artístico ou consciência filosófica pré estabelecida.
O texto diz que essa pratica nos leva a um questionamento sobre o fim da arte, da sua história e teoria e cita: “No lugar dela, o “pichador” é o novo performer urbano, que sinaliza, batizando com seu nickname ou “nome de guerra”, o cenário da desigualdade. O pichador é o encontro da arte com a vida que dá ganho de causa ao vão que há entre elas.”
Apesar de conceituar a pichação como um terrorismo, Marcia Tiburi defende que é poético, estético e conceitual, complementando que a pichação é a heresia

2 contra a sacrossanta propriedade privada, é como um roubo só que só se leva a fachada ou a parede que foi pixada, e esta faz parte do espaço e da composição estética da cidade.
A definição citada no texto para a fachada é, aquilo que mostra uma habilidade por fora que pode definir o que há no lado interno como ser desconexo a isso, ao mesmo tempo em que ela pode expressar uma interioridade ela a esconde, como uma máscara.
A questão destacada é, quem tem direito a fachada, a quem pertence, quem pode intervir nela, quem pode usar ela? O episódio de um casamento relatado no texto demostra que a estética e a imagem de “fachada” influi muito sobre a percepção de cidade ou espaço pela população.
Então, acaba-se