resenha critica do livro Sociedades Camponesas
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS (AGROECOLOGIA)
Fundamentos Antropo-Filosóficos da Agroecologia.
Professor: Alexandre Eduardo de Araújo
Resenha Crítica do livro “Sociedades Camponesas” Juliana Ferreira Gonçalves
WOLF, Eric R. Sociedades camponesas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, -----
Eric Wolf mostra um estudo da vida camponesa, a partir, de uma abordagem antropológica que vai desde seus problemas, aos aspectos econômicos, sociais e de ordem ideológica. O autor considera este livro um manual sobre a vida camponesa, onde, o mesmo apresenta as mudanças persistentes entre as populações camponesas do mundo, demonstrando que o mundo Camponês não é amorfo e trazendo a tona características peculiares que desperta reflexões sobre a atividade camponesa como eixo norteador da ordem social.O livro esta dividido em quatro capítulos que faz uma ponte mostrando que a sociedade camponesa esta entre a sociedade primitiva e sociedade industrial.
O primeiro capítulo inicia-se fazendo uma breve distinção entre primitivos e camponeses destacando que nas sociedades primitivas, os excedentes são trocados diretamente pelos grupos de forma descentralizada, enquanto que na camponesa são transferidos para as mãos de um grupo dominante que assegura seu próprio nível de vida e distribui o restante entre aqueles que não cultivaram a terra, mas dever ser alimentados, dando em troca bens e serviços.
Em seguida o autor mostra como acontece à hierarquia do processo de civilização de uma sociedade. Logo Após o mesmo faz uma contextualização mostrando o mínimo calórico e excedente, através da ração per capita diária de vários países, onde destaca que os cultivadores não precisam apenas consumir um mínimo de ração calórica precisam produzir acima da media de consumo para garantir as sementes da safra do ano seguinte, a manutenção dos instrumentos de produção o chamado “fundo de