Resenha Critica do Livro Pedagogia da Autonomia
OBRA: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática Educativa
AUTOR: Paulo Freire
Paulo Regis Neves Freire, pernambucano, nascido em 1921, falecido em 1997, foi o mais famoso educador e filósofo, reconhecido como defensor da educação brasileira. Freire dedicou boa parte da sua vida a ensinar os mais pobres. Em 1943, chegou à Faculdade de Direito da Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), foi sempre apaixonado pela educação, nunca exerceu a advocacia, casou-se com professora primária Elza Maia Costa Oliveira e teve cinco filhos. Em
1946, assumiu a direção do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de
Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos. Em 1961, como diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade de Recife, montou uma equipe para alfabetizar 300 cortadores de cana em 45 dias. As experiências bemsucedidas com alfabetização foram reconhecidas em 1964 pelo governo de João
Goulart, que aprovou a multiplicação das experiências no Plano Nacional de
Alfabetização. No entanto, poucos meses após a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. Freire foi preso e expulso do país. Em 16 anos de exílio, passou por Chile, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra e expandiu sua metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo
Verde. As principais obras de Freire foram: Pedagogia do Oprimido, sendo esta a sua principal obra, dentre outras como Educação como prática da liberdade, Educação e mudança, A importância do ato de ler, À sombra desta mangueira, Pedagogia da indignação e várias outras, a obra que iremos estudar é Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática Educativa, onde ele fala que “a autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomada”. Foi sua última obra publicada em vida.
O livro Pedagogia da Autonomia do famoso