resenha critica do filme chocolate 2002
Através do lúdico, a criança resolve situações-problema
• MARIA JOSÉ BREDA SANS
Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Administração e Supervisão Escolar e
Orientação Educacional.
Supervisora de Pré-Escola da Rede
Municipal de Educação.
Santa Bárbara D'Oeste/SP.
• RENATA HELENA DOMINGUES
Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Supervisão de Pré-Escola e
Administração Escolar.
Supervisora de Pré-Escola da Rede
Municipal de Educação.
Santa Bárbara D'Oeste/SP.
O jogo tornou-se, nos últimos tempos, objeto de interesse de psicólogos, educadores, pesquisadores, como decorrência da sua importância para a criança e da constatação de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialização de conhecimentos. A educação infantil configurou-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira e tem favorecido a concepção de ensino e aprendizagem que acredita na utilização do jogo e da brincadeira como condição para a aprendizagem matemática.
A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerente a diferentes tipos de jogos têm servido de argumento para fortalecer a concepção segundo a qual aprende-se matemática brincando.
Essa afirmativa, em parte, é correta e se contrapõe à orientação de que, para aprender matemática, é necessário um ambiente em que predomine a rigidez, a disciplina e o silêncio.
No outro extremo das concepções relacionadas ao tema, percebe-se um certo tipo de euforia na educação infantil e até mesmo nos níveis escolares posteriores, em que jogos, brinquedos e materiais didáticos são tomados
sempre de modo indiferenciado na atividade pedagógica: manipulação livre ou aplicação de algumas regras, realizadas indiscriminadamente, sem finalidades mais claras ou objetivos determinados. É o jogo pelo jogo, tomado como puro divertimento, ou como um fim em si mesmo, o que não é ruim para as crianças, mas pode não resultar em aprendizagem da