Resenha critica : cronicas de narnia - a viagem do peregrino da alvorada
Desta forma, A Viagem do Peregrino da Alvorada é uma fita de aventura propriamente dita, sem as preocupações épicas dos primeiros filmes em encenar grandes batalhas campais. Na melhor tradição da Odisseia de Homero, os heróis vão de uma ilha a outra, sempre encontrando diferentes perigos e personagens, procurando reunir sete espadas feitas por Aslam: apenas com as armas reunidas que poderia se derrotar o tal mal desconhecido. Os roteiristas não perdem tempo em colocar a história em seu rumo e o ritmo é mais ágil; os personagens também são mais envolventes, já que Lúcia e Edmundo sempre foram mais interessantes que seus irmãos mais velhos sem sal. E Eustáquio com sua rabugice proporciona um alívio cômico que os outros filmes não conseguem ter.
O problema mesmo deste filme (que é, na verdade, um problema da série) é o roteiro: por que os personagens se expõe ao perigo de maneira quase estúpida o tempo todo? Apesar de ancorar em terras desconhecidas e provavelmente hostis, eles insistem em desembarcar ao anoitecer ou em pernoitar em terra mesmo sem conhecer potenciais riscos do lugar. Lá pelas tantas, eles resolvem passar