RESENHA CRI TICA

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA

Curso de Estética e Cosmética Aluna: Alessandra Rita C. Guimarães Data: 12/09/2014

Resenha Crítica
De Vênus a Kate Moss: reflexões sobre corpo, beleza e relações de gênero.
Maria Dolores de Brito Mota

O presente texto aborda as diferenciações entre os sexos de acordo com as condições e papéis que a sociedade lhes atribui, bem como as exigências de se enquadrarem dentro dos padrões por ela estabelecidos traçando o perfil de cada um ao longo da história da sociedade ocidental citando os seus traços marcantes em cada época. A autora defende que a mulher é destituída de sua peculiaridade relevância e passa a ser vista como um alvo de consumismo exagerado e objeto de desejo masculino. O ser bela tornou-se obrigatoriamente sinônimo de felicidade, realização e conquistas, logo o contrário denota o fracasso explícito. Portanto o grau da autossuficiência e emancipação que uma mulher anseia está diretamente relacionado ao padrão de beleza estabelecido. Ao longo da história da humanidade, o belo, tanto para o homem quanto para a mulher tem sido padronizado pela sociedade, e vemos que no decorrer da história ele tem passado por diversas mudanças. Segundo Lipovetsky (2000) no paleolítico e noelítico a figura feminina era considerada símbolo de fertilidade e apresentavam expressões de poder acima dos homens. Já na Grécia clássica Sennet (2001) defende que a beleza era uma característica do corpo masculino, porém somente dos ricos e que se exercitavam, cujos corpos musculosos eram exibidos nus nos ginásios, como sinônimo de grandeza. O homossexualismo masculino era visto como superioridade sobre a mulher. Já as mulheres viviam em suas casas vestidas de túnicas até os joelhos, e quando saiam delas as suas túnicas chegavam até os seus tornozelos. No Império Romano, a beleza e sedução da mulher é vista como algo diabólico, pois