RESENHA CR TICA
Capitulos I, II, V,XI, XII, XV e XVI Através de sua análise genealógica do poder Foucault tenta assim estabelecer uma semelhança entre os micros poderes vigentes em uma sociedade e os saberes criando através desses poderes, dando origem a os indivíduos, com isso gerando uma análise ascendente do poder , não convergindo com a análise descendente do poder, a qual tem o Estado como poder central dentro da sociedade. Michel Foucault explica como os mecanismos de poder são exercidos dentro e fora do aparelho do Estado, mostrando as relações desse poder nas sociedades modernas e como ele produz “verdades”, cujo objetivo é a dominação e controle do homem através de determinadas práticas econômicas e, sobretudo, politicas.
Robert machado inicia o texto através de uma introdução a genealogia do poder, citando diversas obras de Foucault, desde a história da loucura até as análises dos micros poderes. As análises genealógicas de Foucault buscam explicação nos saberes gerados através das relações de poder, que são inclusas em um discurso político positivo. Um dos principais pontos a se frisar dentro da genealogia do poder de Foucault é que o poder não possui um termo geral, ou seja, não existe uma teoria geral do poder, o poder não é algo que se encontra historicamente formado e dominado por determinado grupo ou instituição dentro do aparelho do Estado. O poder encontra-se em uma rede de relações, que por sua vez geram saberes, discursos de verdade, que perpetuam dentro da sociedade e navegam por essa rede social de relações de poder, não estando sobre o comando de um poder central. o capítulo Verdade e Poder Foucault explica que a verdade é produto de várias coerções causadoras de efeitos regulamentados de poder. “Parece-me que o que deve se levar em consideração no intelectual não é, portanto, ‘o portador de valores universais’, ele é alguém que ocupa uma posição específica, mas cuja especificidade está ligada às funções gerais do dispositivo