Resenha Cr tica A Moreninha
Augusto é volúvel e inconstante nos relacionamentos amorosos. Apaixona-se facilmente, porém, suas paixões são efêmeras o que comprova a afirmação de nunca ter amado e apesar da inconstância julga-se um romântico. Tendo sua volubilidade descoberta e sendo depreciado pelas moças, o jovem põe-se a conversar com D. Ana sobre seus sentimentos e é quando revela que, na verdade, sua inconstância é uma forma de manter-se constante a uma só mulher. Assim, descobrimos um fato de sua infância, pois quando ainda menino, apaixonou-se por uma garotinha com quem brincara na praia. Ele e a menina ajudaram um homem enfermo e, como forma de agradecimento, o homem deu a Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu a menina o camafeu de Augusto envolvido numa fita verde, rogando que as crianças estariam prometidas para casarem-se na posteridade e serem imensamente felizes.
O menino julgou a bênção com seriedade e seguiu amando a garotinha, não sabia seu nome e nada a mais sobre sua vida, apenas que seria sua esposa. Já homem, sonhava em reencontrar esta que tanto fazia parte de suas reminiscências e esperanças de amor verdadeiro, entretanto, não sabia se um dia tornaria a vê-la.
O final de semana se extinguiu e os estudantes retornaram à rotina, tudo estaria igual caso não soubéssemos que Augusto saíra da ilha com o pensamento em D. Carolina. Justo aquela travessa, sagaz