Resenha Cr Tica Da Obra A Escola Que Sempre Sonhei E Nunca Pensei Que Pudesse Existir
2757 palavras
12 páginas
I. IntroduçãoNeste trabalho presentaremos uma resenha do “livro a escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, considerando os principais conceitos e expressões teóricas das abordagens psicológicas no processo ensino-aprendizagem, bem como os teóricos que as representam estudados em sala de aula.
O objetivo deste trabalho é relacionar as características do pensamento pedagógico de diferentes autores sobre a contextualização dos ambientes educativos que emergem a compreensão de homem, mundo e sociedade; compreender o papel do professor, do aluno, da escola e o que compõem o ambiente escolar; estabelecer relações entre as tendências pedagógicas e a prática que os professores adotam na sala de aula dando ênfase ao método não-diretivo e relacional ao qual o autor Rubem Alves apresenta de forma encantadora no conteúdo deste livro.
II. Desenvolvimento
“Quando te vi, amei-te já muito antes...” Fernando Pessoa
Rubem Alves visitou a Escola da Ponte, em maio de 2000 a convite e pela mão do Centro de Formação Camilo Castelo Branco dirigido pelo professor Ademar Santos, Rubem Alves ficou encantado com tudo que viu e ouviu, deparou-se com a realização daquilo que sempre havia pensado como ideal de educação e descobriu que existia ali a escola com quem sempre sonhou sem imaginar que pudesse existir.
A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino localizada em Portugal, e dirigida pelo educador, José Pacheco. Lá, os alunos não são divididos em classes nem em anos de escolaridade. Portadores de necessidades especiais dividem o espaço com os outros alunos. Os alunos da Escola da Ponte aprendem a ler por frases inteiras, existem frases escritas com letras grandes nas paredes, são os próprios alunos que ensinam aos “miúdos”, termo utilizado por eles para descrever os que ainda não sabem algo e estão a aprender. Rubem Alves cita no livro um episódio que presenciou durante sua visita, observou uma menina que escrevia e consultava um