Resenha - Conversa com estudantes
1º Semestre – Arquitetura e Urbanismo
Noturno
Resenha do livro “Eduardo Souto de Moura - Conversa com Estudantes” Nufrio, Anna, Barcelona: GG Brasil, 2008.
Professora: Dilene
Aluno: Matheus Caleb de Paula Santos
Eduardo Souto de Moura começa falando sobre as casas construídas em Cascais, uma cidade situada no sul de Lisboa, onde ele pode experimentar duas linguagens diferentes uma em cada casa. Na primeira, situada em frente ao mar, utilizou uma linguagem que já tinha experimentado anteriormente em outras casas, tentando leva-la ao limite da complexidade. Pelo contrario, a segunda casa, cujo proprietário é um colecionador de arte, esta situada numa paisagem montanhosa com uma topografia complexa. Aproveitando o desnível do terreno, separou a zona comum das zonas mais intimas da casa organizando os espaços interiores em dois prismas sobrepostos desfasados entre si.
Acredito que experimentar conceitos diferentes é algo importante na profissão de arquiteto, pare manter-se criativo e em constante desafio.
Em muitas ocasiões se diz que a influencia dos grandes mestres modernistas é muito clara na obra de Eduardo, ele diz que as influencias são sempre conscientes.
Na primeira casa de Cascais ele diz que projetou uma piscina, rodeada pelo jardim, esta rematada por um lancil de mármore verde (que também reveste suas paredes) e parece mais uma fonte natural que uma piscina.
Eduardo fala sobre o seu complexo em elaborar janelas, pois a janela pode revelar varias coisas, tanto a paisagem a ser observada de dentro da casa como a reflexão sobre o vazio.
Na Casa na Serra de Arrábida, Setúbal, Portugal ele inseriu a casa no ambiente sem alterar a paisagem de forma que ele construiu espaços com proporções e volume diferentes conseguindo uma independência entre eles.
Acho que pela casa ter essas características irregulares e independentes ela se assemelha a uma montanha com picos de diferentes alturas.
Eduardo