resenha Contra Reforma religiosa. LUIZETO,F

A contra reforma- A rápida propagação da fé luterana ultrapassou as expectativas da Santa Sé e frustrou a sua ideia de ver o assunto encerrado sem maiores delongas.
O processo movido por Lutero, exigindo sua pronta retratação, não surtiu os efeitos desejados. A luta, agora não seria travada contra Lutero, mas sim contra o protestantismo.
A reforma , aprovava as ações militares empreendidas pelos príncipes católicos contra protestantes.
Por todos os meios possíveis tentou-se converter as populações que aderiram à heresia: atráves de missões, fundação de colégios.
O reestabelecimento da inquisição sob forma de Santo oficio, no ano de 1542, às vésperas, portanto, da abertura dos trabalhos do Concilio de Trento, pode ser lembrado como uma manifestação desse mecanismo de “pressão” utilizado pela Igreja para desencorajar a liberdade de pensamento, conter as “heresias” .
A Igreja ainda contava com o fanatismo religioso generalizado, assistiu-se uma onda de perseguições, prisões e chacinas. Esse fenômeno não afetou, no entanto, apenas os protestantes: a intolerância era comum e, portanto, reciproca, os católicos também foram vitimas do fanatismo dos protestantes.
A reforma do clero foi um assunto que Roma dedicou muita atenção.
Roma voltou atrás na sua decisão de proibir a criação de novas ordens. Afinal todas propiciavam, um maior entrelaçamento dos fiéis com o clero.
A companhia de Jesus, foi uma das mais altas expressões com que contou a igreja romana no movimento da Contra-Reforma.
A companhia de Jesus- Vitalicidade do Superior que dirige a ordem com autoridade ilimitada; organização hierárquica de tipo militar, baseada na disciplina rígida, na obediência silenciosa e na submissão incondicional aos superiores; voto especial de obediência total ao papa; vigilância mutua; formação religiosa exemplar; cultura eral aprimorada.
Inácio Lopes de Recalde, nascido em Loyola, teve sua semelhança com Lutero não conseguia aplacar suas inquietações religiosas, mas