Resenha Construtivismo
“Tessituras de vida e cidadania: ler, escrever e contar histórias no sertão”
Bolsista ID: Antonia Rozângela Belisario Rezende Lopes
Supervisora: Maria Eunice Pereira Carlos
Escola de Cidadania Padre Bonfim
AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo De Piajet a Emilia Ferreiro. São Paulo: editora ática, 7ª edição, 1999.
A Obra Construtivismo de Piajet a Emilia Ferreiro traz como proposta uma reflexão sobre a concepção tradicionalista que muitos professores têm da alfabetização de crianças. Para Piaget a criança não nasce dotada de inteligência, sua estrutura intelectual começa a ser construída pela necessidade dela, de agir sobre o meio. Esta ação a torna um sujeito ativo, na construção do próprio conhecimento.
Através do Construtivismo Maria da Graça Azenha busca explicar as modificações que ocorrem nas ações dos sujeitos ao buscar o conhecimento. A autora aborda as ideias de Emília Ferreiro e Ana Teberosky que fundamentadas na Epistemologia Genética de Jean Piaget, questionam o tradicionalismo aplicado as várias formas de alfabetização, mostrando através de testes que comprovam suas pesquisas, que há um percurso comum pelo qual todas as crianças passam até compreender a escrita e a leitura. Percurso esse, que apesar de comum, é feito individualmente, comprovando que cada criança tem o seu tempo de aprender.
Em toda a obra discute-se o desenvolvimento da inteligência humana através das relações entre o indivíduo e o meio. Sendo assim, é possível compreender que o ser humano, ao responder aos estímulos externos, age sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento. Esse processo é constante e se torna mais elaborado a medida que o sujeito vivencia novas experiências, adquirindo mais conhecimentos. Da relação entre o indivíduo e o meio formam-se esquemas, e são esses esquemas que permitem ao indivíduo agir sobre o meio de maneira cada vez mais elaborada.
Para Piaget o desenvolvimento cognitivo ocorre pela assimilação e