Resenha comparativa : o auto da barca do inferno x o auto da compadecida
O Auto da Barca do Inferno e o Auto da Compadecida são historias que satiriza sua época.
Em Auto da Barca do Inferno o período em que foi escrito no século XVI e a população estava meio descrente com a Igreja, então Gil Vicente fez uma critica a sociedade e seus pecados onde as pessoas após a morte eram julgadas e levadas para a Barca do Anjo ou do Demônio.
Em Auto da Compadecida, as pessoas acabam morrendo com o ataque dos cangaceiros, então João Grilo que era um homem pobre de rua ( que tinha aprendido a se virar com a malandragem ) fala que tem uma gaita mágica que pode ressuscitar os mortos. O cangaceiro não acretida em João e em seu amigo Chico. João então leva uma facada em seu peito onde tem uma bexiga com sangue e se finge de morto. Chico toca a gaita e traz seu amigo “de volta” .
O cangaceiro acretida e se mata esperando em ser trazido de volta pelo seu comparsa, o que não acontece então João Grilo é morto pelo comparsa e vai para o caminho do inferno e encontra todas as pessoas mortas pelo cangaceiro e o próprio cangaceiro.
Então João não quer ir para o inferno e recorre a Jesus para ir ate o céu. Então o Diabo não vai perder almas para Jesus e começa-se um julgamento pelos pecados cometidos em Terra. Como em O Auto da Barca do Inferno e O Auto da Compadecida, existe um julgamento e o Diabo leva quase todas as almas em ambas as historias, menos a do Parvo e dos Cavaleiros em o Auto da Barca do Inferno. E do João Grilo e do Cangaceiro em o Auto da Comparecida.
Pois em ambas as historias o Parvo e o João Grilo são pessoas pobres que mentem para sobreviver eles não mentem para acumular riquezas, e os cavaleiros são salvos pois mataram por causa da fé; o cangaceiro porque matou e se tornou cangaceiro por causa da morte de seus pais na infância.
Ambas as historias são criticas aos conceitos de religião e de pecado, entre ir para o céu e para o inferno por causa dos seus