Resenha Como estrela no céu toda criança é especial
O homem sempre sentiu a necessidade da convivência em grupo. Sabemos que a sociedade humana é caracterizada por uma diversidade e hoje é evidente que não deveria haver mais lugares privilegiados para alguns seres humanos. A escola é a instituição que legalmente reflete o colorido da diferença e ela precisa assumir essa responsabilidade de trabalhar pela superação das dificuldades da criança, com respeito à diversidade.
Assistindo o filme “Como estrelas no céu, toda criança é especial” pude compará-lo aos conteúdos que estamos estudando, ele consegue transmitir para nós educadores ou futuros educadores um pouco da realidade, mostrando que é possível trabalhar com a diversidade dentro da sala de aula, basta que o professor compreenda as necessidades e o contexto social de cada aluno, para então, poder ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de aprendizagem.
Diante do conteúdo estudado, percebo que essa visão de que a escola deve trabalhar com as diferenças, foi conquistada! Mas teve todo um percurso histórico e cultural, construído passo a passo. No sistema educacional Indiano, mostrado pelo filme, fica bem claro essa dificuldade de um novo olhar. A história gira em torno de Ishaan, um garoto com cerca de 8 anos, que repetiu o terceiro ano (no sistema educacional indiano) e se mostra muito rebelde, desobediente e irresponsável. Identificado como dislexo – tivera à frente uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo escolar, mediante a opressão e abandono da família e à falta de estrutura escolar para lidar com sua pequena deficiência.
Denise R. Scussel, em seu livro diz que poucos podiam participar dos espaços sociais nos quais se transmitiam e se criavam conhecimentos. Algumas culturas eliminavam as pessoas com deficiência, outras adotavam a prática de interná-las em instituições de caridade junto com doentes e idosos... Ishaan, Incompreendido pelos pais, pelos professores da escola que frequenta e