resenha colapso
O sistema de irrigação de Bitterroot inclui 28 pequenas represas particulares construídas em regatos nas montanhas, de modo a armazenar a água da neve derretida na primavera e liberá-la nos campos no verão. Estas represas constituem verdadeiras bombas-relógios. Todas foram construídas há um século, com projetos hoje considerados primitivos e perigosos. Muitas foram mal-conservadas ou não tiveram qualquer manutenção. Muitas correm o risco de romper, o que inundaria casas e propriedades mais abaixo. Os donos das represas recebem poucos benefícios para mantê-las, pelo fato das terras terem sido dividas em lotes domésticos as pessoas usam a água apenas para regar seus gramados ao invés de ganhar a vida com ela como era feito antigamente.
A outra fonte de água de Bitterroot, afora a neve das montanhas usada para a irrigação, consiste em poços de uso doméstico, perfurados em mananciais subterrâneos. Estes também enfrentam o problema da demanda crescente e da oferta decrescente de água. Essas fontes estão diretamente ligadas, pois parte da água da irrigação infiltra no solo abastecendo esses mananciais que também são alimentados pela água da neve derretida. A contínua explosão populacional em Bitterroot representa mais gente bebendo mais água e dando mais descargas nas privadas.
Também há a questão da qualidade da água, que rivaliza com a paisagem do oeste de Montana como sendo o seu recurso natural mais valioso, pois os seus rios e os sistemas de irrigação se originam de neve derretida relativamente pura. Apesar desta vantagem, o rio Bitterroot já está na lista dos "rios ameaçados" de Montana por diversos motivos. Os