Resenha Cidade antiga
Uma das coisas mais instigantes é a crença das pessoas, sobre de onde viemos e para onde vamos, sobre a morte e a alma. Os antigos gregos, tais como os romanos e até os hindus, criam que os mortos não se desligavam de seus corpos, a alma ficava ligada ao corpo mesmo após a morte, por isso, era essencial o sepultamento adequado para que o morto não se tornasse um errante, não abençoaria os vivos e ainda traria mal para aqueles que não zelaram por sua vida pós-morte, eles criam também que após a morte tornavam-se como deuses e ofereciam alimentos e preces, aqueles que não eram sepultados e não eram bons eram considerados pelos gregos como demônios, e como deuses os que eram bons. Essa religião dos mortos durou na antiguidade e muitos povos ainda oferecem coisas aos que falecem como ritual e não mais por amor ou pelo mesmo principio que os antigos. Outra coisa que eles adoravam, era o fogo... Acendiam um altar em suas casas e não podia deixar que se apagasse, a não ser em um dia do mês que apagavam e acendiam outro imediatamente. O fogo só podia ser alimentado por certa madeira e ervas, não podia ser alimentado com nada impuro, só com coisas ditadas pela religião, eles oravam ao fogo, agradeciam, adoravam. E esse culto aos mortos e ao fogo, com seus altares, era um culto exclusivo, que competia a cada família, apenas a família sepultava, adorava ao fogo de sua casa, era privado esse culto, essa religião, cada família adorava seus ancestrais, alimentava o seu fogo no altar tinha o seu deus. A família se reúne cada manhã, para dirigir ao fogo sagrado suas preces; e cada noite, para invocá-lo uma vez mais. Nessa religião primitiva cada deus só podia ser adorado por uma família, sendo por isso, puramente doméstica. O culto era particular para cada família; os funerais, os banquetes fúnebres eram particulares e os estranhos excluídos. Os sacrifícios eram observados de acordo com os ritos, se os alimentos eram levados ao tumulo nos