RESENHA CALVET
CALVET, L. JEAN. Sociolinguística: uma introdução crítica São Paulo: Parábola, 2002. No capítulo um Calvet cita Meillet, que se opõe a escolha feita por Saussure, que focaliza o estudo do sistema desvinculado da sociedade, e também se opõe a dicotomia “sincronia e diacronia”, pois para ele, a estrutura só pode ser explicada a partir da história e da diacronia. No capítulo II, de acordo com Chaudenson, citado por Calvet, quando os escravos foram trazidos da África para as ilhas, para trabalhar nas plantações, eles eram misturados a outras pessoas de comunidades linguísticas diferentes, e não podiam, comunicar-se em suas línguas maternas. E desenvolveram uma língua denominada de pidgin, fenômeno caracterizado como um estágio na evolução de aprendizagem de Língua Estrangeira. Durante o capítulo III, Calvet cita Tullio di Mauro, que se refere a um provérbio totalmente preconceituoso linguísticamente, que relaciona com o prestígio geográfico do país fronteiriço e seu poder econômico. Quanto mais pobre o país, mais marginalizado, embora a história mostre que o sentimento de valor pode mudar no tempo. No capítulo quatro, Calvet, relata que, as variantes diatópicas ou geográficas: são as variações de uma mesma língua em várias regiões. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar, por exemplo, de um lisboeta e de um carioca ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares ou dialetos. No capítulo cinco, Calvet, narra que, o