Resenha blue eyed

O documentário Olhos Azuis trata-se do modo que Jane Elliot age em relação ao racismo, ela procura questionar as diferenças socias do seu pais (Estados Unidos), propondo uma dinâmica em grupo. Jane Elliot procura criar uma situação na qual as pessoas que praticam alguma forma de discriminação, mesmo sem perceber, passem de acusadoras para vitimas, ela nos mostra exemplos de perseguições em sua dinâmica, à intolerância e a subordinação mental que o preconceito causa. A principal ideia que o documentário passa, são os brancos sentindo na pele o sofrimento dos negros provocado pela discriminação racial. Por um dia as pessoas com “Olhos Azuis” recebem rótulos, baseado na cor dos seus olhos, usando as mesmas palavras negativas que são usadas contra pessoas negras, com deficiência física, homossexuais e todas as outras que são diferentes fisicamente. Um dos exemplos que mais chamam atenção neste documentário é quando Jane nos exemplifica que os primeiros seres humanos nasceram na África, a milhões de anos, no Equador, e que eles precisavam muito de melanina para se proteger. Quando algumas pessoas foram migradas para o norte, encontraram lá menor incidência de luz solar, produzindo assim menos melanina. Isso nos mostra o quanto é errado julgar as pessoas pela quantidade de melanina na pele. Muitos “Olhos Azuis” saíram aborrecidos da sala, alegando que estavam se sentindo aborrecidos deste o começo do treinamento (por quase três horas), onde em nenhum momento tiveram seus empregos, renda, futuro ou famílias ameaçadas, agora, tente imaginar pessoas que passam por isso a vida inteira. É necessário da um ponto final nisto tudo, e acabar com todos os preconceitos sociais e étnicos existentes no nosso mundo; imagine a quantidade de pessoas que já foram recusadas em empregos apenas pelo seu aspecto exterior. Sabemos que a alma é uma só, o sangue que corre nas nossas veias tem a mesma cor em todo mundo. Todos nos temos ideias e cada um pode ter seu lugar neste