resenha black mirror 1
Criada por Charlie Brooker, Black Mirror é uma série de TV feita no Reino Unido e distribuída pela Endemol. O conceito da série é muito atual e gira em torno da tecnologia ser algo, na maioria das vezes, nocivo para a sociedade. Cada episódio de Black Mirror possui elenco, set e história diferente. No entanto, há um elo em cada episódio: a tecnologia é nefasta. White Bear é o segundo capítulo da segunda temporada da série e terá grande foco na discussão a seguir. Em uma casa, uma mulher acorda desnorteada, com os pulsos cortados e sem memória. Ao caminhar pela casa, ela entra em uma sala que a TV exibe um sinal estranho. Ela encontra um quadro com a foto dela com um homem e, ao lado, uma foto de uma menina que ela pensa ser sua filha. A falta de memória a faz procurar por respostas, ela corre pelo quintal e pede ajuda paras os vizinhos que a ignoram. Esses vizinhos a filmam com seus smartphones e evitam ficar perto dela, fazendo-a ficar em mais desespero ainda. Um homem alto e mascarado começa a persegui-la com uma espingarda. Correndo, ela encontra uma moça e um rapaz que se escondem atrás de um carro. O homem mascarado os persegue, eles entram em uma conveniência e o homem consegue arrombar a porta. Consegue matar o rapaz e a mulher sem memória e a moça continuam fugindo. A moça explica para a mulher sem memória que o sinal exibido na televisão transformou diversas pessoas em gente que não se importa com o próximo, sendo assim apáticas aos outros, apenas preocupadas em retratar tudo com seus smartphones. As pessoas não afetadas por esse sinal são perseguidas por pessoas que, mascaradas, fazem de tudo para matar, como a mulher e a moça. A mulher sem memória e a moça vão para White Bear, tentar cortar a transmissão de alguma forma. Na fuga, várias pessoas continuam as filmando sem ajudá-las. Isso traz um questionamento: Por que todos filmavam sem se importar com os