Resenha baudelaire
Texto: Da essência do riso e de modo geral do cômico nas artes plásticas, de Baudelaire
Introdução
-Essência do artigo: caricatura, filosófico, artístico. -Caricatura como gênero: merece atenção mais rigorosa. -Jornalismo x caricatura – perecibilidade x durabilidade.
O sábio tremendo
-“O sábio só ri ao tremer”. -Crítica: -O sábio com um ser divino, impossibilitado para o cômico; -O riso como tentação, concupiscência, apanágio dos loucos; -A violência do riso; a sedução das lágrimas; -O exemplo da Virginie, de Bernandin de Saint-Pierre, “pura como um sábio”.
Riso como expressão do orgulho
-Cômico: signo satânico. -O riso vem da superioridade: orgulho e aberração, expressão da loucura. -A sabedoria do mundo fará com que Virginie ria.
Riso como algo inserido no mundano
-Satânico e profundamente humano. -Conseqüência da idéia de superioridade humana. -Contraditório: grandeza infinita x miséria infinita. -Está em quem ri, e não no objeto do riso. -Fenômeno não primitivo: “os livros sagrados nunca riem”. -A força intelectual gerando o riso. -A antigüidade não é risível.
Riso x Natureza x Satã
-Será mesmo que o riso tem a ver com o espírito de Satã? -Alegria x Riso: a primeira pode ser expressada até mesmo através de lágrimas; o outro é expressão, sintoma, diagnóstico. -Alegria: uma; riso: duplo, contraditório. -Riso do grotesco: idéia de superioridade do homem sobre a natureza.
Cômico absoluto x Cômico significativo
-Cômico absoluto: -Apanágio dos artistas superiores; -Hoffmann: cômico ordinário x cômico inocente cômico feroz x cômico inocente cômico significativo x cômico absoluto; -Itália, Inglaterra, Alemanha, Espanha: onde se pode encontrar com freqüência; -Pierrô francês x Pierrô inglês – significativo x absoluto ; -Vertigem da hipérbole;