Resenha As Origens Culturais da Revolu o Francesa1
725 palavras
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RESENHAAilton José dos Santos Carneiro
AS ORIGENS CULTURAIS DA REVOLUÇÃO FRANCESA
CHARTIER, Roger. As Origens Culturais da Revolução Francesa. 1° Ed. São Paulo: UNESP, 2009.
Em Seu Livro “As Origens Culturais da Revolução Francesa”, Roger Chatier traça uma sinopse da Revolução Francesa, optando por uma busca da origem e não das causas desse evento.
Logo no seu primeiro capítulo “Iluminismo e revolução; Revolução e iluminismo”, Chartier contesta a explicação tradicional não-marxista em que mostra a Revolução Francesa como resultado das idéias do Iluminismo na escala social por meio de livros e outras obras publicadas, a partir de Paris e que se deslocam para o exterior. As novas crenças filosóficas do Iluminismo teriam habilitado distúrbios políticos simples e agitação para crescer uma revolução de pleno direito. Chartier propõe que "não deveríamos considerar vez que foi a Revolução que inventou o Iluminismo por tentativa de raiz a sua legitimidade em um corpus de textos e autores fundadores reconciliada e unida." Ele ilustra isso citando um diálogo de perguntas e respostas utilizado na escola. "Q: Quem são os homens que por seus escritos, preparou a revolução? R: Helvétius, Mably, J.J. Rousseau, Voltaire, e Franklin. Q: O que você chama estes grandes homens? R: Filósofos. Q: O que significa essa palavra? A:. Sage, amigo da humanidade". Embora muitas pessoas importantes na Revolução Francesa foram influenciados por esses filósofos, Robespierre lia Voltaire diariamente, parece que pode ter colocado muita ênfase sobre o uniformidade do Iluminismo. Chartier pede, ainda, prudência em exagerar os efeitos das obras filosóficas na construção de pensamento revolucionário. Ele observa que "a presença da matéria mesma leitura filosófica (em todos os sentidos do termo) entre os leitores que fizeram escolhas altamente contraditórias em face de um evento