Resenha "As ferramentas do astronomo"

Um “pequeno-grande” parque de diversões sobre Astronomia

O Capítulo 2 (“As ferramentas do Astrônomo”) escrito por Antônio Mário Magalhães no livro Astronomia: Uma visão geral do Universo (São Paulo: EDUSP, 2000, páginas 36-34) trata de um aspecto da astrônomia que é comumente visto com curiosidade por diversos indivíduos. Ele traz uma visão bem explicativa acerca de como o astrônomo realiza seus estudo, demonstrando diversos aspectos teóricos e suas aplicações, assim como demonstra as ferramentas utilizadas e seu funcionamento.
O texto inicia-se tratando da natureza da luz e de sua propagação através de um movimento ondulatório, que diferente de outros movimentos que necessitam de um meio material para se propagar, a luz não necessita de meio material para sua propagação, e é o resultado da propagação de campos elétricos e magnéticos. A luz também é interpretada como um conjunto de partículas, chamadas de fótons, e no texto, o autor explica e exemplifica esta forma de interpretação, porém, parece-me que devido à linguagem mais voltada à física, a explicação do fóton não se torna tão clara, restringindo-se à uma fórmula. Após a explicação de vários aspectos da luz, Magalhães começa a tratar das ferramentas utilizadas por um astrônomo, começando por uma descrição e explicação dos telescópios, e posteriormente, falando do espectrômetro. Para Magalhães, “o telescópio é de longe o mais importante instrumento que o astrônomo tem”, pois é capaz de coletar uma certa quantidade de radiação e trazê-la a um foco. As descrições dos dois tipos de telescópios, os refratores (constituídos por lentes), e os refletores(constuídos por espelhos) é bem clara e explicativa deixando o leitor bem ciente do funcionamento de ambos. O mais utilizado são os refletores, pois devido ao grande tamanho do espelho, conseguem refletir uma maior quantidade de radiação; enquanto os refratores, devido à limitações técnicas, possuem no máximo, lentes de 1m de diâmetro.
O texto explica também