RESENHA ARTIGO
Cuidados à pessoa em fase terminal destaca-se a importância do enfermeiro acompanhar a família/cuidador ao longo do seu processo de luto, porque esta vivencia um grande sofrimento emocional, ao mesmo tempo que, deverá ser capaz de reunir forças para ajudar a pessoa em fase terminal. Assim sendo, a família deverá ser informada sobre a evolução da doença, alertada para possíveis sintomas e para o desenrolar da etapa final. Tendo em conta a complexidade das vivências da família/cuidador da pessoa em fase terminal e a pertinência do enfermeiro dar respostas às suas necessidades, formulamos uma questão de partida, "Quais as necessidades de cuidados de enfermagem do cuidador da pessoa em fase terminal"? Desta forma, temos como objetivo identificar essas necessidades e compreender de que modo os enfermeiros na sua prática podem dar resposta às mesmas.
Cuidar de uma pessoa em fase terminal é uma experiência muito significativa, englobando as dimensões, psicológica, emocional e espiritual. A incerteza, os medos em relação ao futuro e a perda são as preocupações psicológicas mais comuns do cuidador da pessoa em fase terminal. Por outro lado, os familiares desta evidenciam necessidades emocionais não satisfeitas e não estão preparados para tomar decisões relativas aos tratamentos terminais, devido a um insatisfatório suporte informativo e emocional por parte de um profissional de forma continuada. São ainda enfatizadas as necessidades espirituais dos mesmos, nomeadamente a colaboração com o capelão para as avaliar e conhecer, assim como, responder às necessidades espirituais dos enfermeiros. Destacam-se as seguintes estratégias para o suporte da família: promoção de uma comunicação efetiva, envolvimento da família nos cuidados, negociação das necessidades especiais, providenciar um ótimo controlo da dor e outros sintomas, providenciar suporte existencial, preparar a família para a morte,