Resenha - artigo "ética e mídia" de caio túlio costa
THAÍSE CARMO
De acordo com o autor Caio Túlio Costa, falar sobre as mudanças na indústria da comunicação atualmente, é muito comum. Ele exemplificou a situação em como o jornalismo cidadão “estourou” no Irã, após a eleição presidencial de junho de 2009. Com a possibilidade dos mecanismos da nova mídia (celulares com câmeras, blogs, mensagens curtas) permitiu que os iranianos oposicionistas pudessem manifestar contra a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, escapando da censura do país. O autor cita também, o caso nas Filipinas em 2011, quando a população se mobilizou com celulares e-mails, derrubando a ditadura de Joseph Estrada, e o caso dos espanhóis, em 2004, usando também e-mails e celulares, apearam José Maria Aznar do Governo.
Segundo o autor, essas situações trazem muitos desafios, principalmente relacionado a questões éticas. A tecnologia promove mudanças, desestabilizando regras e alterando a forma de agir e pensar.
Para Caio, o jornalismo tradicional perdeu o poder com esses novos modos de comunicação. Não é mais o principal veiculo na indústria da comunicação. Hoje em dia, qualquer empresa, qualquer pessoa, tem o poder de divulgar, noticiar sem a necessidade de um veículo diretamente relacionado ao jornalismo. Mesmo que não tenha conhecimento, formação ou credibilidade, mas tem o poder do uso da mídia.
O autor também coloca que a tecnologia propiciou uma comunicação multinterativa e multidirecional. Por causa disso não existe mais a antiga forma de comunicação, a unidirecional. A tecnologia deu poder as pessoas. Hoje é possível obter facilmente qualquer informação, vídeo ou foto. Essa liberdade de expressão tem que deter de responsabilidade, o que muitas vezes não são respeitados. São problemas como falta de privacidade, direitos autorais, pedofilia, informações incorretas, sites não confiáveis, entre outras questões que acercam os novos tempos da comunicação. É por isso que surge a necessidade de analisar