NIETZSCHE, Friedrich. O Anticristo. São Paulo: Martin Claret, 2006, 112p. Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um grande e pensador alemão nascido em Röcken, no ano 15 de 1844, e tornou-se um dos mais importantes filósofos da Alemanha do século XIX. Criado em meio de uma família protestante – o pai e os dois avôs eram pastores -, ele cresceu praticamente direcionado para a mesma vocação, no entanto ao começar a estudar filologia, ganha novos olhares e seus pensamentos começam a mudar. Schopenhauer foi um dos colaboradores para que isso acontecesse, ficando atraído pelo ceticismo apresentado nos livros do autor. O livro em questão foi publicado pela primeira vez em 1895 por Fritz Koegel no tomo 8 das “Obras de Nietzsche”. Antes de morrer em 1990, o autor passa por um surto de loucura e não se sabe qual o motivo, podendo ser pela sífilis ou um tumor cerebral, durante esse período fica sob a guarda da irmã a qual se aproveita da sua incapacidade intelectual distorcendo seus textos a favor do nazismo sempre rejeitado por ele. Logo no prefácio do livro Nietzsche deixa bem claro que o livro pertenceria e seria apenas para os homens mais raros e os mesmos talvez não pudesse estar presente entre nós, ou seja, os únicos denominados por ele capazes de entender seu livro pertenceria à classe dos pouquíssimos -na divisão proposta por ele ao longo do livro- pertenceriam ao futuro e esses seriam a verdadeira “elite” controladora das massas, com posições de pensamentos extrapolando os limites da intelectualidade, levando em pensamento idéias que parecem ser certas, em todo momento ele busca esse além-homem, um homem capaz de conviver com suas limitações e superações. Nietzsche fala que o homem moderno é um ser fraco, domesticado que tudo compreende e perdoa e não basta mais de que um sim e um não para ficar feliz. Temos que destacar também que ao decorrer do livro o objetivo dele era abrir espaço para uma critica dos valores estabelecidos em dois mil anos de cristianismo – sendo