Resenha amor sem fronteira
A trama na década de 80, com Sarah Jordan (Angelina Jolie), uma socialite americana que se casa com um inglês esta em uma festa oferecida por seu sogro para comemorar seu engajamento social, quando o evento é interrompido pelo médico Nick Callahan (Clive Owen), ao lado de um garoto africano que mora na aldeia na qual o médico trabalha como voluntário. Ele está no jantar a fim de alertar em relação à péssima condição da Etiópia e denunciar a falta de atenção e cuidados das nações e pessoas mais favorecidas do mundo. Apesar de parecer ofensivo ao direito de intimidade do menor, exposto aos olhos curiosos no evento, ficou o alerta da necessidade de se fazer algo em relação extrema falta de condições de vida a que os povos africanos humildes e abandonados são submetidos. Sarah impressionada com a atitude de Nick e tocada pelo seu discurso resolve se inteirar do assunto e colaborar levando pessoalmente caminhões de mantimentos e vacinas ao país africano. O que ela vê lá não é nada bonito e é aí que o filme começa a tocar o espectador. Pessoas apodrecendo vivas, literalmente, são cobertas de moscas enquanto padecem sobre o sol quente. O governo negligenciando ajuda ao grupo humanitário, enquanto que os voluntários fazem o que podem para perder menos do que 40 pessoas ao dia. Tudo isso a leva a se filiar a ONU como reflexo do que viu e sentiu na dor e no sofrimento das pessoas esquecidas no continente Africano, com a finalidade clara de estar em uma posição mais favorável para colaborar com os voluntários humanistas. O filme não poupa detalhes ao mostrar a pobreza e a falta de condições das crianças cuidadas pelo doutor Callahan. A ideia de fazer uma denúncia social se mistura ao envolvimento entre os personagens, e seus caminhos se cruzam no Camboja ajudando as vitimas do Khmer Vermelho, uma organização que é lembrada principalmente por suas políticas de engenharia social, que resultaram em um