Resenha amanhecer violento - red dawn
Eu sei que um filme como esse não pode ser levado a sério de forma alguma, mas uma trama tão ridícula quanto essa não pode ser feita como se fosse um filme de ação. Depois de um jogo de futebol, acompanhamos uma invasão da Coréia do Norte nos EUA, mas felizmente eles não precisam temer. E quando digo que não precisam, não quero dizer que eles podem contar com suas forças armadas. Quem está aqui para salvar o dia é o time de futebol e as namoradas dos jogadores com armas roubadas do próprio exército coreano.
Se trata de uma refilmagem de um filme de 1984, que em plena Guerra Fria usava os soviéticos como invasores. Para os tempos atuais, um novo "país vilão" teve que ser encontrado, e alguma mente brilhante deve ter chegado à conclusão que a Coréia do Norte seria a melhor escolha (parece que seria a China, mas trocaram porque se trata de um ótimo mercado). Então temos um país com aproximadamente 25 milhões de pessoas invadindo um outro muito maior do que eles e com uma população de mais de 300 milhões. Duas perguntas não saíram da minha cabeça: 1. Será que existe alguém na Coréia do Norte que não faça parte do exército?; e 2. Ficou alguém por lá ou todos decidiram emigrar para o novo país?.
A rebelião conta com Matt (Josh Peck), que foi um dos responsáveis pela derrota do tal jogo de futebol que citei anteriormente. Ele não segue o que lhe é pedido e não sabe jogar em equipe. Seu irmão mais velho, Jed (Chris Hemsworth), é um fuzileiro que por coincidência volta pra casa no dia anterior da invasão e junta os adolescentes para se rebelarem contra os invasores. A ideia é incomodar o bastante para que eles não queiram permanecer aqui, mais ou menos o que aconteceu quando os EUA invadiram o Vietnã.
Rapidamente, os norte-coreanos tomam conta da cidade, usam o batalhão da polícia como quartel general e até usam o prefeito na tentativa de tornar a invasão mais "oficial" e fazer pronunciamentos para eles. Claro que o filho do prefeito,