RESENHA ALTA COMPLEXIDADE
Nome: Mariah Albuquerque Milhomem- 14/0063676
Resenha sobre o texto: A terapia ocupacional em reabilitação física e contextos hospitalares: Fundamentos para a prática.
O uso das ocupações para a melhoria do estado geral de bem-estar humano é relatado desde a antiguidade clássica, quando não havia ainda a noção de processos de saúde–doença, como a compreendemos. A inserção da terapia ocupacional na alta complexidade, consequentemente, no contexto hospitalar traz consigo a noção do quão foi um processo recheado de eventos que contribuíram para essa consolidação. Isso se inicia no contexto onde o terapeuta ocupacional trabalhou em um contexto de reabilitação de pessoas doentes, deficientes ou soldados de guerra. Estes, sem a devida reabilitação, perderiam sua “utilidade” na sociedade, então era extremamente necessário que passassem pelas mãos do terapeuta ocupacional. A partir daí surgem contextos diversos onde o terapeuta ocupacional estava inserido, mudando consequentemente, sua importância dentro dos hospitais e quais seriam sua funcionalidade lá.
O processo de especialização hospitalar avança rapidamente em direção ao atendimento de doentes agudos em detrimento aos crônicos, que exigem longo tempo de internação.
A Terapia Ocupacional foi associada ao tratamento dos doentes crônicos em hospitais gerais, precisando hoje rever sua atuação hospitalar, seguindo a tendência internacional de reorganização dos cuidados com saúde e redução dos períodos de internação.
Muitos terapeutas ocupacionais voltam sua atenção para o tratamento aos pacientes com quadros clínicos agudos, que passam por internações hospitalares ou processos de reabilitação de curta duração. Porém, em relação às práticas hospitalares é pouco difundido o trabalho que um terapeuta ocupacional pode fazer num hospital geral, onde ocorre grande rotatividade de pacientes em decorrência dos breves períodos de internação, pois manteve-se a idéia de que esse