RESENHA: ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
De MAXIMIANO, César A. Teoria Geral da Administração: da escola cientifica à competitividade na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2002 – Administração Participativa, P. 461 - 479.
O Autor inicia contextualizando que apesar da ideia de administração participativa ser uma das mais antigas, é considerada moderna, já que integra as práticas mais avançadas e é considerada um dos novos paradigmas da administração.
Segundo Maximiano, existem dois modelos básicos de administração: o modelo diretivo (ou diretivo-autoritário) e o modelo participativo (ou consultivo-participativo).
O modelo diretivo predominantemente é autoritário e burocrático, onde os cargos são definidos com detalhes, deixando pouca autonomia para seus ocupantes e os chefes não podem ser questionados, sendo uma estrutura administrativa centralizada.
O Autor cita como exemplo bem sucedido de modelo diretivo o McDonald´s, que usa linha de produção em suas lojas e os seus funcionários são operários especializados, produzindo assim, como previam Ford e Taylor, com o máximo de eficiência.
No entanto, indica também alguns problemas do modelo diretivo: A divisão do trabalho rigidamente estruturada, deixando de utilizar o principal recurso dos operadores, que é o potencial de autogestão. A fragilidade da empresa em depender totalmente do desempenho da linha de produção. A insatisfação e a desmotivação dos trabalhadores, e o autoritarismo onde somente os chefes decidem.
No modelo participativo predominam a liderança, a disciplina e a autonomia das pessoas em tomar decisões. As empresas perceberam que a autogestão possibilitava a maior eficiência e economia, já que o número de chefes diminui.
Nos anos 60, o pesquisador americano Rensis Likert, mostrou que as organizações que usavam o modelo de administração participativa, tinham melhor desempenho, medido pela satisfação de seus funcionários e pelos resultados econômico-financeiros.
O autor cita também alguns