Resenha Adeus a escola publica
Adeus à escola pública
A desordem neoliberal, A violência do mercado e o Destino da educação das maiorias.
Grupo 06: Amanda Amélia, Fernando Ferreira, Jucilene Eliotério, Leonardo Ferreira, Samuel Tavares.
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O presente trabalho busca discutir o caráter assumido pelas políticas da nova direita enquanto programa de reforma cultural e seu impacto sobre um questionamento radical do direito a educação e a escola pública como espaço institucional onde esse direito se conquista socialmente.
De acordo com a questão do adeus à escola pública citada no texto, percebemos que a educação virou um objeto mercantil, aonde o número de escolas públicas é baixo e as escolas privadas só tendem a aumentar. Com toda essa questão de uma educação mercantil, a desqualificação da educação pública acaba aumentando, assim criando um descaso com o ensino público (gratuito). O autor Pablo Gentili fala em seu texto que a possível extinção da escola pública vem da responsabilidade do neoliberalismo e do mercado.
O neoliberalismo se impõe pregando o público como seres sem eficiência, trazendo a privatização como única alternativa para as mazelas sociais. Nesta pirâmide do neoliberalismo a educação adquire contornos de mercadoria e não direito. Por um lado se oferece um ensino privado, mas de “qualidade” para as classes privilegiadas (minoria) e do outro lado um ensino público como serviço assistencial prestado pelo estado.
Diante de tantas crises relacionadas ao neoliberalismo (crise do fordismo), o mesmo fracassou economicamente, não conseguindo nenhuma revitalização básica do capitalismo avançado. Política e ideologicamente o neoliberalismo alcançou êxito em um grau que seus fundadores provavelmente jamais sonharam.
No capitalismo histórico, o mercado supõe sempre diversos graus de violência (violência do mercado). O neoliberalismo precisa de um estado que atue contra as funções de legitimação, com isso o mesmo acaba exercendo a violência para garanti-la