Resenha acidentes do traballho

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ACIDENTES DO TRABALHO: EVOLUINDO DO MODELO DE CAUSALIDADE CENTRADA NO INDIVÍDUO PARA O MODELO DE CULTURA ORGANIZACIONAL

As causas dos acidentes de trabalho têm sido explicadas com bases em modelos de culpabilidade ou falhas dos trabalhadores durante a execução de suas tarefas. Esses modelos têm suas raízes na abordagem clássica da Administração. Essa visão favoreceu o aparecimento de duas teorias psicológicas para a explicação das causas dos acidentes: a teoria da propensão de certos indivíduos e a teoria da fadiga. Essas teorias negam estar a origem dos acidentes em fatores organizacionais, mas sempre centradas na relação do trabalhador.

A teoria da propensão dos acidentes

O conceito de ‘propensão para acidentes’ foi primeiramente desenvolvido por Greenwood & Woods que partiram de três hipóteses: (a) os acidentes ocorrem de forma casual; (b) a probabilidade de um indivíduo se acidentar pode ser influenciada ou não por acidentes passados;
(c) existem certos indivíduos mais predispostos a sofrer acidentes.

A propensão individual: são as características individuais dos trabalhadores envolvidos em acidentes com os não envolvidos e ao calcularem o grau de associação entre as características individuais e o envolvimento em acidentes.
Cada indivíduo, para alcançar sua meta, pode apropriar-se de um caminho que o exponha em maior ou menor grau aos riscos presentes no ambiente.

A teoria da propensão aos acidentes é suportada pela idéia secular do acidente como uma punição de Deus ao pecado ao trabalhador e sua pretensa base cientifica dos acidentes a torna atrativa aos empregadores por tratar os acidentes como falhas dos empregados.

A teoria da fadiga

A maior contribuição dessa teoria foi trazer para discussão o tema da redução do horário da jornada de trabalho que passou a ser debatido em vários congressos despertando interesse pelo tema por sindicalistas e pelo governo.
A teoria da fadiga questiona a ética moral da sobrecarga do trabalho que

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