RESENHA ACERCA DA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE
Segundo o educador e filósofo, a educação parte de uma concepção problematizada a, na qual o conhecimento resultante é crítico e reflexivo. Nesta perspectiva, a educação é um ato político; sendo o ensino muito mais que uma profissão, que exige comprovados saberes em seu processo.
Saberes que são essências na prática pedagógica como a ética e a estética, a competência profissional, o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural, rejeição de todas e quaisquer formas de discriminação, a reflexão crítica da prática pedagógica, a corporificação, o saber dialogar e escutar, o querer bem aos educandos, ter alegria e esperança, ter liberdade e autoridade, curiosidade e consciência do inacabado.
Podemos perceber que não há docência sem discência. Aquele que ensina também aprende o saber, como da mesma maneira que aquele que aprende o determinado assunto, também passa a ensinar. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (p.23).
Todo este processo a formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa em favor da autonomia do educando é o ponto central desta obra. É necessário que o formando, desde o início de sua experiência formadora, assuma-se como sujeito também da produção do saber, criando possibilidades para a sua construção.
O educador não pode negar-se o dever, de na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, bem como sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas fundamentais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com quem devem se "aproximar" do conhecimento. Aprender criticamente é possível