Resenha acadêmica - frampton, kenneth. história crítica da arquitetura moderna
Quando o movimento moderno não era um estilo e sim uma causa Carta de Atenas: Declaração de La Sarraz
Ao analisarmos o cenário o contexto histórico entre as duas guerras mundiais, nos encontramos hoje em uma situação igual ao que os arquitetos que existia antes do surgimento do Movimento Moderno se encontravam, em uma evolução em marcha á ré á exclusivamente sob seus aspectos plásticos , sem referência a qualquer programa funcional e aos valores de uso das construções. Com a agitação do pós-guerra vimos um pequeno numero de arquitetos de países distintos, mas juntos com uma idéia- força no qual se tornou uma das maiores revoluções arquitetônicas.
Walter Groupious, Bruno Taut, Hanees Meyer, Andre Lurçat e Le Corbusier entre outros surgiram na cena da arquitetura na década de vinte. Le Corbusie chamara de “Sociedade Maquinista” onde sua linguagem se expressava unicamente visando ás soluções das necessidades imediatas de “massa” .
Na Alemanha em 1918 as condições vinham se degradando ainda mais vinda do final do século XIX onde em 1880 mais da metade não possuía aquecimento e as condições de salubridade eram extremamente desumanas. Os operários viviam em cortiços construídos embaixo de ruas e a luz do sol e a água potável jamais chegavam, numa jornada de 12 horas de trabalho diários, mais tarde sendo de 10, alugavam mesmo possuindo quase 5 pessoas por habitação suas acomodações afim de ajudar com o pagamento do aluguel.Em 1920 o curto de vida era 15,5 vezes mais alto do que era em 1913 enquanto os salários se multiplicavam por apenas 7 ou 8 vezes.
A primeira fase do século XIII e o começo do XIX eram desenvolvidas as indústrias de base ( carvão, metalurgia, indústria pesada). Na segunda fase veio o telefone, lâmpada elétrica, motores a explosão e o avião. Á Alemanha atrasou com relação á países como a Inglaterra onde posteriormente foi vantajoso, pois a Inglaterra tinha equipamentos de 60, 70 ou até 100 anos.
A Inglaterra