Resenha acadêmica crítica sobre o livro vigiar e punir
A obra da resenha é o livro Vigiar e Punir, do autor Michel Foucalt, que foi originalmente publicado em 1975, e possui como título original, Surveiller et punir. A obra está em sua trigésima sexta edição, com publicação em 2009 e a editora responsável pela publicação da obra em português no Brasil é a Editora Vozes Ltda.
O livro trata sobre a evolução das penas dos crimes, fazendo uma análise de como essa evolução ocorreu e o motivo pelo qual ocorreu. O autor trará em sua obra a necessidade da punição, porém de uma forma correta, de uma forma que as pessoas que estão “assistindo” aquela punição aprendam com ela e não cometam o mesmo crime. A obra contém 291 páginas, divididas em quatro partes e possuindo ao todo em 10 capítulos. Essas partes são divididas de acordo com a evolução do direito penal (Suplício, Punição, Disciplina e Prisão.) e seus capítulos são divididos de acordo com que a evolução de cada fase penal. O autor narra como os crimes eram punidos e como foi a evolução do começo da punição até o que conhecemos como punição hoje. 1. “Punições menos diretamente físicas, uma certa discrição na arte de fazer sofrer, um arranjo de sofrimentos mais sutis, mais velados e despojados de ostentação, merecerá tudo isso acaso um tratamento à parte, sendo apenas o efeito sem dúvida de novos arranjos com maior profundidade? No entanto, um fato é certo: em algumas dezenas de anos, desapareceu o corpo supliciado, esquartejado, amputado, marcado simbolicamente no rosto ou no ombro, exposto vivo ou morto, dado como espetáculo. Desapareceu o corpo como alvo principal da repressão penal.” 2. “O suplício é uma técnica e não deve ser equiparado aos extremos de uma raiva sem lei. Uma pena, para ser um suplício, deve obedecer a três critérios principais: em primeiro lugar, produzir uma certa quantidade de sofrimento que se possa, se não medir exatamente, ao menos apreciar, comparar e hierarquizar; a morte é um