Resenha - 1984
1984 é o que as pessoas chamam de distopia e o significado dessa estranha palavra revela muito sobre o enredo do último livro escrito por George Orwell antes de sua morte. Em 1984 o mundo está divido em três potências mundiais: Eurásia, Oceânia e Lestásia. A história se passa na Oceânia, que compreende as Américas, Reino Unido, Irlanda e Islândia. A história contada é a de Winston Smith, que trabalha no Ministério da Verdade. No entanto, sua função é falsificar documentos! Assim como o Ministério da Paz prega a guerra e o Ministério do Amor prega o ódio. Intimamente, Winston sente que o mundo poderia ser melhor se os proletas, o que seria chamado de "povo", se rebelasse contra o Partido. No entanto, Winston não tem com quem compartilhar seus pensamentos, e mesmo que tivesse poderia ser acusado de crime pensar, um dos piores crimes contra o Partido. Mas em determinado momento, Winston se envolve com Julia, uma outra funcionária do Ministério, que trabalha no setor de Ficção escrevendo novelas. Juntos, os dois cometem todos os pecados possíveis contra o Partido naquele quartinho perdido onde não há uma teletela para vigiá-los. Pelo menos, era o que eles achavam. Na história, praticamente todo lugar é controlado e vigiado pelo Partido, uma força totalitarista comandada pela misteriosa figura do Grande Irmão (Big Brother, em inglês). As teletelas são como televisões em cada casa, bar, padaria e até mesmo nas ruas e ao mesmo tempo em que elas passam informações sobre o Partido, elas também vigiam. É como se fosse uma tevê com uma câmera, onde você assiste e é assistido.
Não somente todo lugar é controlado mas toda a mídia é controlada. O Partido somente mostra aquilo que eles querem mostrar. Do mesmo modo, as produções de alimentos e produtos são estranhas, muitas vezes havendo alta produção de coisas inúteis. Estatísticas são controladas, a história do mundo é controlada. O passado pode ser mudado se assim o Partido quiser. Se na semana passada a