Resenha 12 Homens e 1 Sentença
Direito 2o período
Sidney Lumet, diretor, iniciou sua carreira na área cinematográfica com o filme “12 homens e uma sentença”. Este filme foi o primeiro e um dos mais importantes de sua carreira sendo indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado. O filme se passa no final da década de 50 e conta a história de doze homens que são convocados para julgar um caso de um adolescente acusado de assassinar seu próprio pai e que seria levado à cadeira elétrica, caso fosse considerado culpado. Os jurados eram enumerados pela suas respectivas posições nas cadeiras. A sala do júri era uma pequena e calorenta sala, onde os 12 jurados do caso debatiam sobre o futuro do jovem acusado. De início, 11 jurados consideraram o réu como culpado, sendo este somente defendido pelo jurado número 8, um arquiteto chamado Davis. Apesar de julgar o jovem como inocente, Davis não tinha certeza, apenas contestou as provas, pois queria que seus companheiros de júri refletissem melhor sobre seus votos já que era necessário uma unanimidade para qualquer veredicto, lembrando a todo instante que se tratava da vida de um ser humano. Ao levantar a hipótese de que as provas eram insuficientes para incriminar o rapaz, os jurados começaram a refletir melhor sobre a veracidade das mesmas, dado que alguns detalhes que haviam passado despercebidos anteriormente, foram expostos. Tais detalhes foram revelados por Davis e começaram a influenciar na opinião dos demais jurados. A cada prova exposta, Davis, com sua sede pela investigação e querendo que a justiça tomasse uma decisão correta e sensata, possuía argumentos que as questionavam fazendo com que os outros jurados mudassem de opinião gradativamente e tendo que deixar de lado cada vez mais seus preconceitos, timidez e experiências pessoais para julgar o caso do jovem usando apenas a razão, livre de influências externas como o calor, o nervosismo, a emoção e compromissos