Resenah quarto capítulo casa grande e senzala
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FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Editora São Paulo: Global, 2006No 4º capítulo de Casa Grande e Senzala, o autor retrata o negro (O escravo negro e na vida sexual e na família do brasileiro). Fala do “porque” da escolha do negro, principalmente em relação aos índios e até mesmo aos portugueses; retratando até uma melhor disposição em relação a estes. Os negros eram detentores de uma importante cultura material e moral, possuindo reconhecidas capacidades técnicas e artísticas. Revelou-se o melhor contribuidor para a formação econômica e social do Brasil, sendo chamado de “filho dos trópicos”. Graças a sua figura ativa, ao seu caráter extrovertido, plástico e adaptável. Diferentes povos africanos foram trazidos para o Brasil, uma diversidade de culturas e traços; uma quebra na idéia de que o negro era apenas uma “peça da guiné” (generalização dos negros trazidos ao Brasil). Muitos com forte influência maometana, sabiam ler e escrever; cosias que muitos brasileiros não sabiam. Vieram da África “donas de casas” para colonos sem mulher branca, técnicos para minas, artífices em ferro, negros entendidos na criação de gado e na indústria pastoril; comerciantes de panos e sabão; mestres, sacerdotes e tiradores de reza maometanos. É certo que cada etnia possuía uma aptidão diferente, até mesmo características físicas diferentes, mas a formação brasileira foi beneficiada com o que há de melhor da cultura africana. Dirigiram várias revoltas, pois muitos tinham consciência de ser uma cultura adiantada, oprimida por outras menos nobres. Trouxeram para cá também suas línguas e crendices, muitas práticas coexistiram com a presença da igreja católica. O catolicismo das casas grandes se enriqueceu da influência mulçumana, contribuindo para o abrasileiramento da religião dita oficial. As roupas, alguns santos, apretrechos, tudo o catolicismo englobou. Muitos padres aconselhavam aos senhores de engenho, que deixassem os seus escravos realizar suas dança. Muito o