Requisito da distancia loci
A distantia loci, no estágio de desenvolvimento da letra de câmbio denominado período italiano, era um requisito da letra de câmbio que exigia que o documento só poderia ser emitido se o lugar da emissão fosse distinto do de pagamento. Nas lições de Rubens Requião, no período italiano o câmbio passa a se caracterizar pela distantia loci, uma vez que a troca de valores entre praças diferentes ganhou maior importância, pois os viajantes não queriam tomar o risco de viajar com grandes quantias ou desejava efetuar pagamento em outra praça. 2 - O que é câmbio trajetício?
A intensificação do comércio nas cidades marítimas italianas, na Idade Média, exigiu a necessidade de troca das moedas nas cidades em que se realizavam os negócios, devido à grande diversidade de moedas. Com base nesse fato, deu-se o surgimento da operação de câmbio, exercida pelos cambistas ou banqueiros. Desta forma, temos que o câmbio trajetício é a modalidade de câmbio na qual o banqueiro ou cambista recebia em sua cidade uma determinada moeda, obrigando-se a entregar em praça diversa, pessoalmente ou por intermédio do seu correspondente, a quantia na moeda determinada ao depositante ou seu representante, assumindo o risco operacional. Diferentemente do câmbio manual, que é a troca de moeda por moeda, uma operação que é imediatamente liquidada.
1 - O que era o requisito da distantia loci?
A distantia loci, no estágio de desenvolvimento da letra de câmbio denominado período italiano, era um requisito da letra de câmbio que exigia que o documento só poderia ser emitido se o lugar da emissão fosse distinto do de pagamento. Nas lições de Rubens Requião, no período italiano o câmbio passa a se caracterizar pela distantia loci, uma vez que a troca de valores entre praças diferentes ganhou maior importância, pois os viajantes não queriam tomar o risco de viajar com grandes quantias ou desejava efetuar pagamento em outra praça.