República
República Romana é a expressão usada por convenção para definir o Estado romano e suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C..
Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da península Itálica e mais tarde para a Gália e todo o mundo da orla do mar Mediterrâneo.
Com a instalação da República, os patrícios organizaram uma estrutura social e administrativa que lhes permitia exercer domínio sobre Roma e desfrutar os privilégios do poder.
Os patrícios controlavam quase a totalidade dos altos cargos da República. Esses cargos eram exercidos por dois cônsules e outros importantes magistrados. Na chefia da República os cônsules eram auxiliados pelo Senado, composto por trezentos destacados cidadãos romanos. Havia, ainda, a Assembléia dos Cidadãos, manobrada pelos ricos patrícios.
O aumento da massa de plebeus pobres e miseráveis ornava cada vez mais tensa a situação social e política de Roma. A sociedade dividia-se em dois grandes pólos. De um lado, o povo e seus líderes, que reivindicavam reformas sociais urgentes. De outro a nobreza e grandes proprietários rurais.
Lutas de Classes
A luta de classes foi a denominação dada pelo ideólogo comunista Karl Marx juntamente com Friedrich Engels para designar o confronto entre o que consideravam os opressores, a burguesia, e os oprimidos, o proletariado, consideradas classes antagônicas e existentes no modo de produção capitalista. A luta de classes se expressa nos terrenos econômico, ideológico e político.
Em particular durante os primeiros dias da República, a luta de classes era muito intensa em Roma. A classe governante era composta pelos patrícios, nome oriundo da palavra latina "pater", equivalente a pai. Ser um patrício era algo que se herdava dos pais, e só eles durante séculos, poderiam desempenhar os altos cargos do Estado.
Os