República Velha
Como a Constituição determinava, o Congresso Constituinte escolheria o primeiro presidente e o vice. Foram escolhidos: o Marechal Deodoro da Fonseca para presidente e Marechal Floriano Peixoto para ocupar a vice-presidência. Ambos militares de alta patente, o governo ficou conhecido como a República da Espada. O presidente Deodoro ficou no governo por apenas oito meses, durante as quais exerceu um mandato autoritário.
As oposições não demoraram em aparecer. Certos partidos políticos queriam que os estados tivessem mais autonomia, pudessem, pedir empréstimos no exterior. Como o poder presidencial era centralizado isso seria muito difícil. As lutas dos grupos políticos estaduais e federais também contribuíram para o aumento dos problemas.
Em 1891 Deodoro dissolve o Congresso e decreta estado de sítio, causando:
A primeira revolta armada: Unidades da Armada na Baia de Guanabara, sob a liderança do almirante Custodio de Melo, sublevaram-se e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República. Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro renunciou à Presidência da República.
Em seu lugar assume o vice-presidente Floriano Peixoto. Como Floriano Peixoto também descumpriu à Constituição, que determinava novas eleições caso a Presidência ou como a Vice-presidência vagasse antes de dois anos de governo, surgiram vários protestos e revoltas:
A segunda Revolta armada: em 1892, treze generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente da República, marechal Floriano Peixoto. Este documento exigia a convocação de novas eleições presidenciais