República Velha
Durante o período que os historiadores denominam de Primeira República (1889-1930), também conhecido como “República Velha” ou “República dos Coronéis”, o governo federal empreendeu várias reformas no campo da educação, principalmente, no que, hoje, chamaríamos de Ensino Médio e no Ensino Superior.
Década de 30, educação getulista
A legislação educacional brasileira evolui diferentemente em cada estado. Também a estrutura e funcionamento das escolas, em cada região adquiriram características muito particulares. Toda via, feita essas ressalvas, é possível observa a estruturação da organização escolar paulista nos primeiros anos da republica, como um exemplo para o entendimento de vida escolar naqueles anos. Basicamente, o ensino primário oficial em são Paulo se organizou em dois cursos: o preliminar, para crianças entre sete e quinze anos e o curso complementar. O curso preliminar se concretizou através de seis modalidades de escolas: as escolas preliminares, as escolas intermédias, os grupos escolares, as escolas provisórias, as escolas noturnas e as escolas ambulantes.
Não havia uma rede de escolas publicas respeitável, e é que existia volta-se para atendimentos das classes, mas favorecidas economicamente.
A Republica ao contrário do império assistiu uma diversificação crescente do sistema de classes. As oligarquias agrárias, principalmente os setores ligados a lavoura cafeeira, atuaram como classe dominante e dirigente nos anos 40 de duração a primeira republica. Com o surto de crescimento industrial e urbanização, iniciou-se a formação de uma emergente burguesia e o aumento das classes medias urbanas. A adoção do trabalho assalariado e a imigração subsidiada pelo estado proporcionaram o suprimento de mão de obra para campo e o advento de massa operarias urbana nos grandes centros. Todo esse tecido social que foi se diferenciando ao longo da primeira republica logrou a construção de um sistema de ensino pouco democrático